sábado, 14 de janeiro de 2012

Conto curioso com “C”

Essa história contém 764 palavras iniciadas com a consoante "C". Foi competida no talento da maturidade no ano 2005 no Rio Centro com 10522 participantes e conseguiu a 17º colocação.                                          
Caso catastrófico com casal Carlos e Clotilde
Caros colegas, companheiros compatriotas. Cordialmente, cumprimento-os. Comunico-lhes contando caso criativo cheio de complexo e curiosidades com a consoante ©, começo.
Carlos César Cláudio Coutinho, campineiro camponês, caseiro de chácara, capinava e colhia café, canas, cacaus cajus e cereais...
 Conservava com capricho canteiros de couves, chicórias, cenouras e cebolas... Criava com carinho: Cabras, cabritos, coelhos, carneiros, cavalos, cachorros, cardumes de carpas, codornas e canários.
Construtor e carpinteiro. Como construtor, construía: Casas, caramanchões e churrasqueiras. Colocava: cerâmica com colher cimento cola. Como carpinteiro, cortava caibros com centímetros corretos. Construía e consertava: Charretes, cangas, cocões, canoas, carroças e cabides.
Colecionador. Colecionava: Calças, casacos, camisas, camisetas, calçados, cuecas, calções, calcinhas, camisolas, cachecóis, canetas, copos, canecas, cachimbos, canivetes, chinelos, catálogos, cintos, carteiras, chaveiros, correspondências...
Caçador corajoso caçava com carabina cartucheira. Caçava capivara...
Cidadão culto e civilizado com curso colegial completo. Concluído curso em ciências contábeis no colégio do convento da cidade de Campinas. Cavalheiro calmo, carismático cortês, corintiano conformado com as críticas calamitosas com as catastróficas calamidades do clube.
Cotado como cidadão de caráter com caraterísticas corretas cumpridor de compromissos. Criticado como cristão coroinha católico, convertido em crente na comunidade da congregação cristã. Conviveu em concubinato com a cearense Cordélia Cordinale  Castro, e correspondia cartas com conteúdo confidenciais com a carioca de copacabana, cuja cútis corada, cor de canela, cabelos castanhos compridos com caracóis, cobrindo as curvas do corpanzil. Carlos, Conhecendo-a, cativou o coração. O camponês, charmoso, conversador, conseguiu conquistar Clotilde com calorosas carícias, colocando chifre na coitada da cearense. Comadres cascateiras comentavam o comportamento de Carlos, chegando ao conhecimento de Cordélia.
A concubina, cheia de cólera, cortou o cruzamento com Carlos e começou a castigá-lo com chibatadas, chicotadas e chineladas.   Carlos, cansado de carregar cruz com o ciúme da concubina, casou-se com carioca. Casamento contraído em cartório civil e celebrado na capela, [casa do cristo crucificado] com o conselheiro cônego Cristovão Colombo Cabral, contendo o consentimento e a comprovação do criador. No casamento, compareceram os conseguintes convidados: capitalistas, comerciantes, camaradas, carecas, cabeludos, caras, coroas, Ca piras com chapéus curvados, caixões com calçados canos compridos, celebridades: cantores, compositores, comediantes... Comemoraram na casa da chácara confortável com cinco cômodos. Comeram carne cosida, churrasco, caviar, camarão... Consumiram cachaça, caipirinha, chope, cerveja, cinzano, campari, catuaba, cinar, conhaque...

 Corrigindo, a cônjuge de Carlos, chamava-se Clotilde. Carlos convivia contente com o cônjuge. Clotilde cozinhava, coava café, cuidava da casa, colaborava como costureira. Considerada na circunvizinhança como costureira craque, cobra criada em cortes costura clássico; correspondiam os constantes carinhos de Carlos na cama colonial coberta com colcha de cetim, na cadeira coberta com couro de corvim, na copa, na cozinha, no carpete, com chuva, no corredor, chuvisco ou calor.
Carlos contendo o conhecimento do campeonato de ciclismo na cidade cismou de competir. Com custo comprou Caloi com cartão de crédito na casa coelho; colocou calção, camiseta e capacete. Competiu com corredores capacitados; campeões consagrados: chinelos, colombianos, canadenses, cubanos, chineses, coreanos.  Conseguiu coroar-se campeão.  Com o cascalho conquistado com o campeonato, comprou carro chevete conversível, capacidade de cento e cinqüenta cavalos. Colegas da competição, com ciúme do cartaz de Carlos, convidaram a comemorar com coquetel. Carlos concordou caindo na cilada.
Colocaram calmantes no copo de champanha de Carlos.
O campeão consumiu cinco copos de champanha, com a cara cheia, convidou Clotilde a comemorar circulando na cidade com o carrão.
Crápulas, covardes, criminosos, canalhas, conhecendo o caminho circulado, cortaram cruzamento, colocaram cacos na curva do caminho. Carlos circulava contente com Clotilde.  Cansado cochilou na cabina. Carlos colidiu com carreta carregada de cereais, chocou-se com camioneta carregada de cerveja, colidiu com camioneta carregada de cogumelo, caindo com a cabeça na calçada. Clotilde comprimiu o crânio na coluna concreto de cimento. Companheiros, colegas, comovidos, choraram copiosamente e cobriram os corpos. Compraram caixões e conduziram-no ao cemitério. Cobriram os corpos com cravo. Capitão, comandante da corporação, capturou os criminosos e colocou-os na cadeia. Comeram cana!
 O cunhado e compadre do chefe do comandante do crime, cidadão cheio do cascalho, contratou criminalista célebre, conseguindo comprovar clínica e científicamente como criminosos com cérebros.
Caducos. Corregedor converteu o caso, colocando em cuidados clínicos. Concluindo, contendo cascalho, o crime compensa?
Crê o contador. Casal conquistou o céu!
Consideram-me cara crânio, chato ou caduco. Calculem com convicção, corretos!                   WILSON JOSÉ DE MORAIS

Nenhum comentário:

Postar um comentário