segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Divino espírito de Deus

Este acróstico não contém a letra  "A"

Deus misericordioso, uno e treno
Infinito é o vosso poder
Vinde nos  socorrer
Imploro -te com todo fervor
Nos momentos dolorosos
O vosso nome bendirei

Eu -lhe peço, eu lhe imploro
Senhor, todo poderosos
Perdoe  o pobre infeliz
Instruí o nosso preceder
Reis dos Senhor dos Senhores
Ilumine o nosso viver
Todo momento de tropeço
O Senhor vem em nosso socorro

Deus, príncipe do mundo
Eu me entrego de corpo  e espírito

Desejo com todo o meu impulso
Eu quero ver o seu povo
Unidos como se fosse um
Seremos felizes perenemente!






Nosso Senhor Jesus Cristo

Este acróstico não contém letra "A"

Nele cremos e seguimos-o fielmente
O nosso mor protetor
Sois o nosso escudo e refúgio
Senhor que rege  o universo
O primogênito do genitor

Sendo Deus misericordioso
Ele enviou o seu filho no mundo
No objetivo de unir
Homens num só espírito
O Senhor conseguiu dom êxito
Reuniu os seus escolhidos

Jovens, idosos e meninos
Ele vem de novo brevemente
Seremos seus seguidores
Unidos seremos vencedores
Seremos felizes perenemente

Cremos que Ele morreu por nós
Ressuscitou e venceu o mundo
Indo residir no céu, com Deus
Seu trono é puro ouro
Todo poder foi-lhe concedido
O nosso mestre redentor!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Recordando o passado

Hoje velho e cansado
Recordo o meu passado
Com amargura e emoção
Vou contar a minha história
Que ainda tenho na memória
De uma triste desilusão

Foi num baile de um amigo
Que para  o meu castigo
Conheci uma linda morena
Percebi pelo seu olhar
Que ela queria me namorar
Aí começou o meu problema

Começamos a namorar
Mas para o meu azar
Ela sempre mentia
Pensava que era otário
E no conto do vigário
Tolamente eu caía

Cada cano que ela dava
O namoro eu terminava
Ela me enviava cartinha
Dizendo que estava sofrendo
Nem dormindo e nem comendo
Que grande amor por mim tinha

Quanto mais o tempo passava
Mais dela eu desconfiava
Estranhava seu comportamento
Cada dia  mais apaixonado
Era louco alucinado
Minha vida era tormento

Lembro que numa noite
Para mim foi um açoite
Em pleno sabadão
Fui trabalhar contrariado
Com o peito machucado
Temendo uma traição

Enquanto eu otário
Com um tal de Januário
Ela dançou a noite inteira
Vieram me contar
Resolvi de me vingar
E  fazer uma besteira

Passado uns dias
Para minha melancolia
Um amigo me entregou
Uma carta do Januário
E me disse: deixe de ser otário
Outra vez ela te enganou

Deu o endereço do amigo
Pensando evitar o perigo
E ninguém desconfiar
Se a esposa dele recebesse
Talvez ela escondesse
Que ninguém ia notar


Como sou um homem discreto
Tudo o que faço é concreto
Não abri a carta, embora a curiosidade
Estivesse quase me matando
O meu ódio foi aumentado
Matá-la era minha vontade

Esfriei a cabeça e caprichei
Uma carta enviei
Ao meu recente rival
Contado-lhe toda história
 Ele me respondeu com glória
Me chamando de anormal

Terminei tudo imediatamente
Jurei que aquela serpente
Eu não a queria nem pintada de ouro
Fiquei sabendo que o moço
Fez um tremendo alvoroço
Enchendo a  de desaforo

Muito meses ela ficou sozinha
Começou a me enviar cartinha
Dizendo estar arrependida
Jurando que me amava
Eu de novo acreditava
Naquela mulher mesquinha

Como quem ama perdoa
Voltamos num boa
Resolvemos noivo ficar
E para todo esse dilema
Para acabar com o problema
Resolvemos nos casar

É necessário eu entrar
Nesse detalhe e explicar
Ela era muito pobrezinha
Morava num cômodo só
Dava pena, dava dó
 Nem luz elétrica tinha

Parecia brincadeira
Eu sentia numa cadeira
Ela sentava na minha frente
Nada de beijo, de abraço
Nem pensar num amaço
Sua mãe era uma serpente

A mãe dela ficava na cama
Espiando todo drama
Do nosso namoro antigo
E na hora da despedida
Ela nos acompanhava na saída
Era um verdadeiro castigo

Eu noivo, com casamento marcado
Sendo assim vigiado
Malmente pagava na mão
 Aquilo era muito desaforo
Mas para terminar ao namoro
Não ia aguentar a paixão

Até um dia apareceu um vizinho
Dando uma de bonzinho
Colocou luz no barraco
Deu-lhe emprego de balconista
Para aquela vigarista
Dar um ponta pé no meu saco

Fiquei sabendo que ela de minissaia
Foi tomar banho de praia
Junto com o seu patrão
Aí não teve mais jeito
Resolvi tirar do peito
Aquela louca paixão

Rompi o noivado, pedi a aliança
Tirei a ideia de vingança
Me mudei pra capital
Fui morar com o meu padrinho
O chefe era seu vizinho
Me arrumou de servente geral

Fábrica de tinta Suvinil
A melhor do Brasil
Eu todo cheio de vontade
Em todo setor que me colocava
Minha habilidade eu mostrava
Com muita facilidade

Com pouco tempo fui promovido
Eu era era muito querido
Meus chefe e os companheiros
Passei a ser escriturário
Dobrou o meu salário
Mas não guardava dinheiro

Fiquei sabendo estava arrependida
Transformou-se em mulher da vida
Uma tremenda amargura
Eu tornei-me num terrível namorador
Me fechei para o amor
Viva somente de aventura

Até um dia conheci, a querida
A mulher da minha vida
 Que me ensinou a amar de verdade
Faz 43 anos de casado
Sou um homem apaixonado
Na mais plena felicidade!

Dedico este cordel à minha amada esposa Nilza, mulher que me compreende, me completa e me faz feliz!




  



sábado, 13 de fevereiro de 2016

Homenagem ao meu filho Alessandro

A história do Alessandro

A história do Alessandro
Como eu o dom da rima
Rimando vou contar
Uma história comovente
Vale a pena você escutar
É a história do meu filho
Esse moço exemplar
Desde menino tinha
O dom de chefia
Nas brincadeiras com garotos
Ele sempre era o guia
Todo mundo admirava
As proezas que fazia
Em todo lugar que trabalha
Ele por todos é estimado
Super trabalhador
E um cidadão honrado
Hoje exerce um posto
Que é por muitos invejado
Mas para isso lutou
No início sofreu demais
Foi para a cidade de nova Odessa
Deixando a Minas Gerais
Devendo até o pescoço
Com u’a mão outra atrás
Logo arrumou emprego
Auxiliar de almoxarifado
Estudou, formou-se em logística
Um cargo muito procurado
Foi promovido a auditor
Dobrando o seu ordenado
De auditor foi um pulo
Foi promovido a supervisor
Tudo ia de vento em popa
Até que surgiu um impostor
Tinha carta branca na firma
Ali ele fez horror
Mandou muita gente embora
Com a sua prepotência
Virou a empresa no avesso
Pondo a firma em decadência
Mandou também o meu filho
Por falta de competência
Ele não chegou sequer
Ficar 2 meses parado
Chamaram-o de volta
E mandaram embora o malvado
Se a minha prece valeu
Fica por conta do sagrado
Só sei dizer que oro muito
Pela família e pelo os amigos
Toda noite peço a Deus
Para nos livrar do perigo
Nos braços do nosso Senhor
Tenho encontrado abrigo
Mas agora vou contar
O que lhe aconteceu
Ele vinha duma festa
E nesse dia choveu
Bateu o carro numa árvore
Porém ele nada sofreu
Outra vez seu um pé de vento
A parede do sobrado caiu
Em cima do seu carro
Dava pena pra quem viu
O seu carro todo amaçado
Chega até me dar arrepio
Levou mais três anos
Conseguiu juntar dinheiro
Mandou consertar o carro
E não caiu no desespero
Ele é um moço forte
Valente e guerreiro
Outra vez lhe aconteceu
Conto com muita amargura
Foi conferir uns materiais
E sofreu uma tontura
Dizem que ele despencou
Mais de 6 metros de altura
Saiu ileso, sofreu
Apenas um arranhão
Outra vez imprensou o braço
Numa máquina com facão
Numa fração de segundo
Ele se livrou dessa maldição
Todas as vezes que aconteceram
Essas fatalidades
Eu recebia aviso
De outras entidades
Dos espíritos superiores
Com quem tenho intimidade
Agradeço ao Senhor Jesus
Por ouvir as minhas orações
E o meu filho muito amado
Passou por várias provações
Enquanto vou sentindo
Grandes e fortes emoções.
pintaeta
Enviado por pintaeta em 21/01/2016
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Homenagem ao querido concunhado Lolô

Homenagem ao meu concunhado Lolô


Todo Itanhanduense Conhece
O Lolô da prefeitura
Por mais de 50 anos
Enfrentou parada dura
Foi operador de patrol
Profissional de finura
Aplainava campo e estrada
Com a maior desenvoltura
Foi querido e estimado
Pelos amigos e os prefeitos
Seu trabalho sempre foi
Com amor e com respeito
Recebeu título de cidadão
Por ser honesto e direito

Nunca fugiu do compromisso
Sempre fez tudo direito
Trata bem todo mundo
Nunca teve preconceito
Seu nome verdadeiro
É José ribeiro Neto

É um homem transparente
Do abstrato ao concreto
Seu modo de agir
Sempre foi muito correto
Eu tenho por esse homem
Muito carinho e afeto

Sou casado com a irmã
Da esposa desse cidadão
Ele é meu concunhado
Da minha consideração
Sua família é exemplar
Que eu os amo de paixão

Aceitem a minha homenagem
Que saiu do coração
J-á nascete iluminado
O nosso herói companheiro
S-ou seu fã incondicional
É o nosso irmão verdadeiro

R-eceba a minha homenagem
I-mposta neste cordel
B-endito seja nosso pai
E toda as glórias do céu
I-lumine sempre sempre este mineiro
R-espeitado, merece um troféu
O que digo é verdadeiro

N-este meu simples cordel
E-u escrevi o seu nome
T-odo o meu repeito
O que sinto por esse homem
pintaeta
Enviado por pintaeta em 31/01/2016
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sábado, 28 de novembro de 2015

Orando pela vizinha mesquinha

Pedi uma rosa para vizinha
Ela me falou que não
Eu vou precisar de muitas
Para enfeitar o meu caixão
E ainda mandou eu plantar
Com falta de educação
O sangue me subiu na cabeça
E falei um palavrão
Se eu estiver errado
Peço a todos o meu perdão
Como eu costumo repartir
Tudo com o meu irmão
Pensei que uma rosa apenas
Não ia fazer falta em seu caixão
Tem tanta gente mesquinha
Nesse mundo do cão
Que por nada nesse mundo
Não abre a sua mão
Pensam que quando morrer
Vai levar junto do caixão
E ainda vivem na igreja
Fervorosa na religião
Coloca hóstia na boca
E o diabo no coração
Está escrito no evangelho
Nas epístolas de São joão
Para sermos cristãos teremos
Que amar também o irmão
Desposar das coisas materiais
E com o irmão repartir o pão
Quem diz que ama Deus
E não ama seu irmão
É um grande mentiroso
Faz a vontade do cão
Como não ama o irmão que vê
E ama Deus que não vê, não
E o amor perdoa pecado
Pode ser uma multidão
Eu vou orar pela vizinha
Pedindo a Deus, o perdão
Que o Senhor abra seus olhos
E também a sua mão
Para não ser tão miserável
Aprender repartir o pão
E quando ela partir
Muitas flores em seu caixão

domingo, 22 de novembro de 2015

Paródia da música: menino da porteira

Toda vez que eu parava no bar do Zé mineiro
De longe eu avistava a figura de um cachaceiro
Eu pedia uma cachaça ele pulava ligeiro
Me paga aí uma doze porque eu estou sem dinheiro
Com o amigo serrote eu já estava acostumando
Eu lhe dava uma moeda, ele ficava pulando
Muito obrigado, seu moço, Que Deus vá lhe acompanhando
Para aquela estrada fora, a monark ia pedalando  

No caminho desta vida muita cena presenciei
Mas nenhum calou mais fundo que esta que passei
Eu vinha de tardinha, qualquer coisa eu cismei
O bar estava fechado e o pinguço não avistei
Apeei da bicicleta no meio de um povoado
Eu vi o cara chorando, fui saber  o que foi se dado
Um outro falou baixinho, me chamando para um lado
Cu de bêbado não tem dono, estupraram  o coitado

Lá no bar do Zé mineiro eu só passo de passagem
Parar para beber eu perdi a minha coragem
A cena ficou gravada, mais parece uma miragem
Estuprar um pobre coitado, é um ser muito selvagem
Esta cena horripilante do pensamento não sai
Até fiz um juramento que não esqueço jamais
Nem que a garganta coce, eu não voltar atrás
Nem que as bichas alvorocem, cachaça não bebo mais!



quinta-feira, 30 de julho de 2015

Comunicado aos visitantes

Comunico aos meus visitantes que postei vídeos na internet. O link é: youtube pintaeta. Solicito que, ,por favor, divulgue, se gostar, é claro. Se não gostar, peço desculpa por perder o seu precioso tempo.
Tenho vídeo postado também no meu facebook. Está na minha página: Wilson José de Morais-Itanhandu.

domingo, 19 de julho de 2015

Paródia da música: Galopeira. Intitulada: Trambiqueiros

Deram um baile no povão
Os homens lá de Brasília
Lava a jato e mensalão
É imensa a quadrilha

O bando de trambiqueiros
Que que cansam de roubar
Trambiqueiros, trambiqueiros
Quando é que vão parar
   
         Refrão

Trambiqueeeeeeeeeeeeeeeeeiros
Coisa pior ninguém viu!
Trambiqueeeeeeeeeeeeeeeeeiros
Pra nossa infelicidade. é uma calamidade
A vergonha do Brasil!-bis