terça-feira, 19 de junho de 2012

De nada adiantou



Numa madrugada fria meu corpo tremia
Eu senti a saudade de um alguém que me deixou
Um cobertor de orelha quanta falta fazia
Foi aí que me senti um fraco e o poeta chorou

De nada adiantou eu resolver seus problemas
De nada adiantou os carinhos que lhe dediquei
De nada adiantou todos os apaixonados poemas
E nem tão pouco as joias e roupas caras que lhe comprei

Foram tudo em vão meus doces sentimentos
Hoje é amargo o meu arrependimento
De acreditar em alguém sem conhecer direito

De nada vai adiantar as minhas lamentações
Eu tenho que me envolver em outras emoções
E arrancar de vez a dor que sinto no peito!


  

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