sábado, 1 de março de 2014

Homenagem ao professor Silmar

Nem sei por onde começar
Estou sem inspiração
Tanta tragédia acontece
Que abala nosso coração
O mundo de ponta cabeça
Só Deus tem a solução

Bandido por toda parte
Merece nossas críticas
Dizem que os maiores culpados
São os homens da política
Estamos chegando ao início
Das escritas apocalípticas

Caros leitores pasmem.
Com a história que vou narrar
Na cidade Itamonte
Um caso de arrepiar
20 bandidos armados
Entraram para assaltar

Uma caixa eletrônica
Conseguiam estourar
Porém foram surpreendidos
Pela polícia militar
Cerca de 200 soldados
Atiraram pra matar

Nesta batalha negra
Muitos conseguiram escapar
De vinte morreram nove
Um deles deu muito azar
Foi considerado inocente
A razão vou lhes explicar

O jovem ia saindo
Da casa da namorada
Um bandido o abordou
Com a arma apontada
Obrigou a abrir a porta
E sair em disparada

Pegou-o com refém
Não deu tempo de ele pensar
Obedeceu ao ladrão
Este foi seu grande azar
A polícia os perseguia
Atirou sem hesitar

Recebeu quatro tiros
Morrendo no próprio local
Um trabalhador e honesto
Teve o seu fim fatal
Quanta dor para família
Só em pensar passo mal

Ele era respeitado
Tratava todos com amor
Moço culto e civilizado
Tinha curso superior
Técnico de segurança
E também era professor

É de uma família exemplar
Tem dois irmãos policiais
Um é sargento aposentado
A quem eu gosto demais
Que Deus console a família
Que sua alma descanse em paz

Por ser amigo da família
Inventei esse cordel
Não estou sendo fingido
Tudo o que escrevo é fiel
A minha alma está em luto
Essa tragédia foi cruel
Todo meu desejo é que sua
Alma descanse no céu!










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