Lembro-me que
uma vez, eu li numa revista, uma carta escrita pelo gênio Rui Barbosa, dirigida
ao presidente Washington Luiz, cuja mesma não continha uma a vogal “A”.
Fiquei impressionado com o talento e
a inteligência desse sábio e resolvi também dar as minhas rabiscadas. Escrevi
uma carta para o ex-presidente Lula, outra para o apresentador Silvio Santos, e
outra o meu amigo virtual, Jajá de Guaraciaba, sem contar a letra “A”. Todas
elas estão postadas no meu blog e também no sit. recanto das letras.
E agora,
estando sem absolutamente nada para fazer, resolvi escrever alguma coisa que não
contenha a vogal “A”. Observe.
Início
Eu,
Wilson José, filho de gente humilde do interior, sem nenhum curso superior,
venho humildemente por intermédio deste péssimo escrito, no objetivo de que
fique em vosso conhecimento, que, sou um mero escritor, compositor e cômico. De
noite, perco o sono e fico escrevendo. Sempre invento um método diferente de
escrever. O meu intento é, escrever sem por
nos meus escritos, o definido feminino. Se por um equívoco meu, você encontre um,
pode me corrigir. Sou humilde, reconheço o meu erro.
Desde
menino sonhei ser gente de nível superior. Infelizmente, em virtude de meus
genitores serem pobres, fiquei sem prosseguir com os meus estudos. Tentei
vencer como escritor, compositor e cômico. Porém sem estudo, ninguém botou fé em
mim. Percebi que é semi-impossível viver neste mundo repleto de ilusões. Hoje escrevo
somente por esporte.
No tempo
de moço, fui muito feliz e querido por todos. Sempre no meio de jovens e
mulheres. Hoje, sou um pobre infeliz. Olho no espelho e, me vejo velho, feio, gordo, pobre e bobo.
O dinheiro
sempre fugiu de mim. O destino sempre me prejudicou, porém, sem perder o
juízo e fé em Deus.
Exerci o ofício de pedreiro por muito tempo, hoje sobrevivo com o pouco
que percebo do INSS. Tenho mulher, três filhos e três lindos netos. Um deles
convive conosco.
Procuro
sempre cumprir com os meus compromissos e ter nome limpo.
Perdoe-me o
péssimo português. Motivo este que
estudei muito pouco. Ingressei-me no colégio interno no mês de fevereiro e fui
expulso no mês de novembro porque furtei dez cruzeiros do meu professor. Sem outro pormenor no momento, subscrevo-me gentilmente,
Wilson José
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